
Não é de hoje que ouvimos falar na decadência da música pop atual. Temas
superficiais, pobreza musical e preocupação com as vendas são os
principais argumentos daqueles que defendem esta linha de pensamento
pessimista. A crescente queda nas vendas de discos também não ajuda a
melhorar o quadro, mas uma voz parece calar os críticos. Não apenas a
voz, mas o figurino surrealista, presença de palco estelar e hits que parecem grudar na cabeça para sempre. Entra em cena Lady Gaga...
Não se engane pela poker face, por trás da fachada
multicolorida e refrões fáceis, se esconde uma musicista treinada desde a
infância, influenciada por elementos tão díspares quanto a pop art de
Andy Warhol, a postura artística de David Bowie, Grace Jones e Madonna,
livres-pensadores como Rainer Maria Rilke e a estética do synthpop dos
anos 80 e 90. Gaga, nascida Stefani Germanotta, sabe exatamente o que
está fazendo.
Claro que a estrada para a fama não foi fácil. Após um período inicial em Nova York marcado pelo uso de drogas e indecisão criativa, Gaga ainda não havia encontrado o seu caminho no mundo da música. As suas primeiras canções eram boas, mas numa roupagem totalmente diferente dos sintetizadores e beats característicos de sua contraparte atual. Stefani Germanotta fazia belas canções ao piano, onde podia explorar a sua bela voz. Os seus cabelos ainda eram morenos e as roupas ainda não apostavam na extravagância.
Claro que a estrada para a fama não foi fácil. Após um período inicial em Nova York marcado pelo uso de drogas e indecisão criativa, Gaga ainda não havia encontrado o seu caminho no mundo da música. As suas primeiras canções eram boas, mas numa roupagem totalmente diferente dos sintetizadores e beats característicos de sua contraparte atual. Stefani Germanotta fazia belas canções ao piano, onde podia explorar a sua bela voz. Os seus cabelos ainda eram morenos e as roupas ainda não apostavam na extravagância.
Foi o desejo consciente de transcender a sua capacidade artística que
fez surgir a persona de Lady Gaga – nome dado por um dos seus primeiros
colaboradores, o produtor Rob Fusari, em homenagem óbvia a banda Queen.
Criado o nome, o passo natural seria a transformação visual e musical, e
é aí que entra em cena seu rico repertório cultural: Gaga se cercou de
estilistas, designers e pessoas conectadas com as últimas tendências
pop, o Haus of Gaga; adicionou a influência do euro dance ao seu talento
natural para melodias; e criou o conceito da busca pela fama que
permeia seus álbuns, The Fame e The Fame Monster.
No primeiro álbum, Gaga celebra o mundo da fama pop, com o seu glamour e ritmo frenético. O divertimento e o hedonismo estão presente em músicas como Poker Face e Just Dance, e Paparazzi é praticamente auto-explicativa ao referenciar os fotógrafos que vivem da captura dos momentos mais íntimos das pop stars. Mas tudo isso é captado com uma sutil ironia e subversão. Ao mostrar o lado brilhante da fama, Lady Gaga fala ao ego de todos nós, sempre ávido pelos holofotes, mas não deixa de mostrar as conseqüências da busca pelo sucesso.
Isso é explorado em seu mais recente álbum, The Fame Monster, que lida com o lado negativo trazido pela fama na forma de "monstros" em todos os aspectos de sua vida: o desgaste físico e mental, relacionamentos complicados, medos e incertezas. O mundo pop é efêmero, mas é possível se utilizar dele para criar arte e se expressar verdadeiramente. Vivenciando esse mundo através de seu alter ego, Gaga mostrou ao mundo a verdadeira Stefani, a artista interior. E por isso mesmo, conseguiu alcançar o topo.
Aos 24 anos, Lady Gaga já está consolidada como rainha do pop, influenciando não apenas a música, moda, comportamento e design. Outros artistas não se cansam de reverenciá-la, de Alice Cooper a Beyonce, com quem gravou o novo hit Telephone. O vídeo filmado para esta música possui quase 10 minutos e um enredo misturando dramas de prisão, Road movies e filmes de Quentin Tarantino. Tudo isso envolto ao seu estilo multicolorido e único.
No primeiro álbum, Gaga celebra o mundo da fama pop, com o seu glamour e ritmo frenético. O divertimento e o hedonismo estão presente em músicas como Poker Face e Just Dance, e Paparazzi é praticamente auto-explicativa ao referenciar os fotógrafos que vivem da captura dos momentos mais íntimos das pop stars. Mas tudo isso é captado com uma sutil ironia e subversão. Ao mostrar o lado brilhante da fama, Lady Gaga fala ao ego de todos nós, sempre ávido pelos holofotes, mas não deixa de mostrar as conseqüências da busca pelo sucesso.
Isso é explorado em seu mais recente álbum, The Fame Monster, que lida com o lado negativo trazido pela fama na forma de "monstros" em todos os aspectos de sua vida: o desgaste físico e mental, relacionamentos complicados, medos e incertezas. O mundo pop é efêmero, mas é possível se utilizar dele para criar arte e se expressar verdadeiramente. Vivenciando esse mundo através de seu alter ego, Gaga mostrou ao mundo a verdadeira Stefani, a artista interior. E por isso mesmo, conseguiu alcançar o topo.
Aos 24 anos, Lady Gaga já está consolidada como rainha do pop, influenciando não apenas a música, moda, comportamento e design. Outros artistas não se cansam de reverenciá-la, de Alice Cooper a Beyonce, com quem gravou o novo hit Telephone. O vídeo filmado para esta música possui quase 10 minutos e um enredo misturando dramas de prisão, Road movies e filmes de Quentin Tarantino. Tudo isso envolto ao seu estilo multicolorido e único.
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