“Quando vi nos jornais ‘Beyoncé do Pará’, ‘O Brasil tem sua Beyoncé’, tive medo de as pessoas acharem que eu era uma cover, de que toda a minha história fosse jogada no lixo. Mas falei: ‘Vou encarar porque sei do meu potencial!’. E as pessoas agora já sabem quem é Gaby Amarantos.”

“Hoje consigo transitar por todos esses
universos. Isso me faz ser uma camaleoa, que pode se sair bem em
qualquer situação. A pessoa da periferia é muito bem preparada porque
enfrenta mais dificuldades, então aprende a lidar com várias situações.
Você já viu de perto a fome, a criminalidade, o preconceito, a falta de
saneamento, de condições para ter uma boa educação. Então, o que vier,
pode jogar no peito que eu me garanto.”
“A pessoa da periferia é tão acostumada com o negativo, que quando
tem uma oportunidade vai dar importância para o que tem de bom.”“Gosto de ficar me olhando no espelho, me acho gostosa [risos]. E quando você se valoriza é contagioso, recebo muitos elogios.”
Sobre as comparações com outros artistas do
Pará: “Eu megarrespeito artistas como a Fafá, que é maravilhosa. Acho a
banda Calypso incrível. Não tenho esse pensamento de que vou tomar o
lugar delas. Vou conquistar o meu espaço, e quero interagir com todo
mundo, agregar”.
Sobre mudar do bairro que cresceu e mora hoje: “Vou ficar no Jurunas,
no meu bairro. Moro numa casa boa. E quero fazer um trabalho social lá.
Sou a voz da periferia. Tenho a missão de divulgar não só o cenário do
tecnobrega, mas a música paraense para o mundo”.
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